Coordenadoria de políticas públicas do Funk
A Coordenadoria de Políticas Públicas do Funk foi criada através do olhar estratégico da gestão do prefeito Ricardo Nunes, que reconhece o funk como uma das maiores expressões culturais dessa geração. O núcleo democratiza, profissionaliza e amplia acesso a políticas públicas a artistas, produtores, ativistas e fãs - uma forma de compartilhar, entender e reconhecer as forças e as potencialidades dos movimentos artísticos periféricos, em um espaço democrático. A Coordenadoria tem um papel importante na construção de um futuro mais inclusivo para o funk e todos os envolvidos. Com ações planejadas e coordenadas, ela lida com questões diretamente ligadas aos pancadões, com olhar estratégico e livre de preconceitos.
Inauguração Estátuas de Personalidades Negras em São Paulo
Incluir no patrimônio da cidade estátuas de personalidades negras é permitir que as novas gerações conheçam a história de seus ancestrais, eternizando a força e a representatividade de uma cultura e de seu povo. O objetivo não é apenas homenagear essas pessoas que tiveram grande relevância para a construção da cidade e o fortalecimento da comunidade negra, mas também contar outra versão da história. Pensando nisso, a gestão de Aline Torres instalou estátuas de Carolina Maria de Jesus, Adhemar Ferreira da Silva, Itamar Assumpção, Geraldo Filme e Madrinha Eunice, eternizando suas contribuições. Também foram aprovadas mais cinco estátuas da Ialorixá Mãe Sylvia de Oxalá, Elza Soares, Chaguinhas, Lélia González e Milton Santos.
Carnaval
Fortalecer o olhar da gestão para o Carnaval como parte da economia criativa, geradora de impacto econômico e social da cidade de São Paulo foi uma das principais metas de Aline Torres como secretária de cultura. Sob seu comendo, pela primeira vez a Secretaria Municipal de Cultura participou da organização do Carnaval. Em 2024, A SMC assinou contrato de parcerias com diversas agremiações carnavalescas, como a União das Escolas de Samba Paulistanas (UESP), a Associação das Bandas Carnavalescas de São Paulo (ABASP), e a Associação das Bandas, Blocos e Cordões Carnavalescos (ABBC) do Município de São Paulo. Esse feito inédito proporcionou uma maior integração do setor com as políticas culturais da cidade durante o ano inteiro.
Portaria 34/23
A Portaria 34/23 promove oportunidades de contratação de artistas locais, sobretudo da periferia, uma ação que contribui para a distribuição mais justa de recursos. Antes, só o artista que conseguia comprovar três notas fiscais de outras apresentações, além de provas de divulgação na mídia, como clippings, era inserido nos palcos públicos. Agora, os artistas são contratados e pagos sem burocracia, com base em tabelas de referência. Quase 35% de todas as contratações do ano de 2023 foram de artistas locais, O valor investido após a Portaria 34/23 passou a ser distribuído a mais artistas do que em gestões anteriores, que tinham como foco poucos shows e grandes cachês.
Porta de Entrada
O Porta de Entrada é uma plataforma inclusiva e inédita para todos os artistas de São Paulo, dos independentes aos que possuem empresários. Ela oferece visibilidade e acesso a diferentes oportunidades de contratação da Secretaria Municipal da Cultura. Um dos grandes avanços é o fim da personificação na contratação de artistas, garantindo que mérito e qualidade artística sejam os únicos critérios para a seleção. Esta mudança democratiza e desburocratiza o acesso à cultura na cidade.
Programa Jovem Monitor Cultural (PJMC)
O Programa Jovem Monitor Cultural oferece formação de gestão cultural para jovens com idade entre 18 e 19 anos, moradores de bairros com altos índices de vulnerabilidade social. Quem participa do programa, tem a oportunidade de trabalhar em equipamentos culturais da Secretaria Municipal de Cultura, fazer curso de inglês e gestão pública no Tribunal de Contas do Município de São Paulo. Em 2023, foram abertas 345 vagas e beneficiado 141 equipamentos de cultura. Em 2024, foi feita uma reformulação no projeto pedagógico, com foco em formação em produção e gestão cultural, e parcerias importantes, como a Escola de Contas do Tribunal de Contas do Município e a Escola do Parlamento, além de aulas de inglês e mentoria nos projetos de conclusão de curso com profissionais renomados no mercado da arte e da cultura. Neste ano, foram abertas 345 vagas, com bolsa-auxílio de R$1.300, mais benefícios, como vale-transporte e vale-refeição, e kit de boas vindas, com camiseta, agasalho, garrafa de água, mochila e tablet.
Rede Daora
O Rede Daora abre portas para o jovem entrar no mercado de trabalho na área da economia criativa. Pessoas com idade a partir de 14 anos podem aprender Locução, Produção e Mixagem de Som, DJ, Design e Corte de Moda, Maquiagem e Visagismo, Iluminação para Fotografia, Produção de Conteúdo Audiovisual, Programação Web e Comunicação Digital. Tudo isso em estúdios criativos de última geração, com câmeras, ilhas de edição, computadores e aparelhos de mixagem. Estúdios foram inaugurados no Cangaíba (zona leste), Jardim Peri Peri (zona oeste), Ipiranga (zona sul), e, em breve, será inaugurado outro estúdio em Taipas (zona norte), ampliando ainda mais as oportunidades para a juventude periférica da cidade. Em 2022 e 2023, foram oferecidas 7.000 vagas para oficinas formativas, além de lanches para os alunos. O Rede Daora faz parte do Plano de Metas da Prefeitura de São Paulo, sob a gestão do prefeito Ricado Nunes (meta 55), em uma ação intersecretarial com participação da Secretaria Executiva de Projetos Estratégicos, Secretaria Municipal de Cultura, Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico e Trabalho e Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania.
Expansão da Escola Municipal de iniciação artística (EMIA)
Durante a gestão de Aline, a EMIA, único modelo de escola pública de artes focada em crianças de 5 a 13 anos, foi expandida para a periferia, depois de quase 40 anos na Zona Sul de São Paulo. Os pequenos que moram em bairros com baixo índice de desenvolvimento agora têm a oportunidade de ter na arte uma nova possibilidade de sonhar e ser feliz. Atualmente, existem EMIAs na Brasilândia (zona norte), Chácara do Jockey (zona oeste), Chácara das Flores (zona leste), Perus (zona noroeste) e em Parelheiros (zona sul). Todas oferecem cursos de dança, música, teatro e artes visuais, com mais de 4 mil vagas e 154 profissionais envolvidos. Em 2022, foram preenchidas 1.856 vagas. Em 2023, foram 2.390 vagas ocupadas. Em 2024, foram abertas aproximadamente 2.500 vagas.
Praças da Cultura
Esse programa mostra que é possível construir equipamentos culturais sem muros. Cultura na porta da casa das pessoas foi um dos maiores compromissos de Aline Torres enquanto secretária municipal de Cultura. O projeto Praças da Cultura leva literatura, música, teatro e muito mais para regiões isoladas, com pouco ou nenhum serviço público cultural - tudo de graça nas praças. Além de fortalecer artistas da região, o projeto incentiva a população a retomar esses espaços públicos e a cidade volte a pertencer às pessoas.
Virada Cultural do Pertencimento
A Virada Cultural do Pertencimento, maior evento da capital paulista, foi revitalizada. Nos últimos três anos, o espetáculo convidou o Centro para entender a grandeza, a beleza, a força e a produção cultural da periferia. Em 2023, foram 12 arenas, 24 palcos, 49 equipamentos culturais e mais de 500 atrações, fomentando dezenas de linguagens artísticas. A Virada movimentou R$ 91,3 milhões em um fim de semana e gerou 1.800 postos de trabalho.
Secretária Municipal de Cultura de São Paulo
A gestão de Aline Torres na Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo é marcada por diversas entregas relevantes para os paulistanos: reformulação do PROMAC e criação de novos editais; Virada Cultural do Pertencimento, com 12 palcos, do Centro a periferia da cidade; Praças da Cultura, com programação aos finais de semana nas regiões que não são atendidas por equipamentos culturais; ampliação da rede Escola Municipal de Iniciação Artística (EMIA); criação do Rede Daora e publicação da Portaria 34/23 Sua missão na Secretaria de Cultura foi descentralizar o investimento e valorizar a cultura em todos os cantos da cidade. A descentralização é iniciativa fundamental para que os moradores das periferias da cidade (reconheçam os seus territórios como polos de potência econômica) também tenham acesso a eventos culturais, atividades profissionais, shows, oficinas e mais oportunidades de emprego e renda. Confira abaixo detalhes de algumas entregas de Aline Torres na Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo, que se dividem em quatro eixos: Descentralização da Cultura, Capacitação Profissional da Juventude Periférica, Contratação Flexível para Artistas Locais e Periféricos e Cultura Viva: Reconhecimento e Representatividade.